A diversidade de modos de transporte e a desigualdade espacial das redes
Este mapa é retirado do site da Presidência da República e representa a densidade populacional em Portugal por concelhos. Há um forte contraste entre, por um lado, o litoral Norte e Centro e litoral do Algarve e, por outro lado o resto do país, em particular o interior. No primeiro caso, observam-se elevadas densidades populacionais e, no segundo caso, as densidades são, no geral, muito baixas. Tal mostra a capacidade de atracção de população do Litoral Português (excepto o litoral alentejano) onde se situam as maiores e mais desenvolvidas cidades. As densidades do litoral Algarvio dizem respeito a população residente, naõ confundir, portanto, com o afluxo de turistas. O Turismo é fonte de desenvolvimento no Algarve e tem-se mostrado eficaz na sua capacidade de atacção de população residente.
O litoral alentejano sempre foi a excepção em Portugal continental. Curiosamente as principais cidades alentejanas situam-se no interior: Évora e Beja. Nos últimos anos, fruto de uma reanimação da actividade industrial e portuária, Sines tem registado um crescimento assinalável.
O interior de Portugal continua a manifestar uma grande dificuldade em atrair popu8lação. Salvo algumas capitais de distrito do interior que t~em cresico em termos populacionais, os concelhos do interior sofrem de um crescente abandono das suas populações em direcção às grandes cidades, sobretudo as do litoral.
A Gronelândia é a maior ilha do Planeta Terra. É um bom exemplo de uma região pouco atractiva à fixação humana. A Ilha é habitada somente no litoral sudoeste. Só duas aglomerações urbanas significativas podem ser encontradas na parte oriental. A Capital NUUK e a maior parte das cidades da Gronelândia situam-se na parte ocidental, na sua metade sul. O interior da Ilha está coberto por espessas camadas de gelo atingindo, em alguns lugares 2 a 3 mil metros de espessura. Nestes sítios a fixação humana é simplesmente impossível.